A sanidade e o preconceito - Mestre Kuthumi

O texto à seguir é uma canalização deste mestre.





"Muitos dizem que é loucura poder viver a vida à vontade. Comer o que gosta, divertir-se com coisas pequenas e corriqueiras, cantar alto no chuveiro, rir de maneira exacerbada, o que é considerado por muitos, atitudes grostecas.

A verdade é que toda manifestação de nossa alma é algo exuberante demais para o padrão ditado pela sociedade e não é nem de longe que essas pessoas movidas por cultura e bons costumes sabem realmente o que é viver.

Viver é manifestar-se, é deixar brotar a essência da afluente de seu espírito perante tudo o que você estiver fazendo. E, repito, sua alma é exuberante demais para os olhos que só viveram de ilusão.


Obviamente, existem atitudes que são incômodas, pois advém ,não da alma, mas ,sim, da proliferação de desarmonias no ego humano. O mesmo que correrá o risco de se enganar achando que essas vem da sua alma. No entanto, não se torna admissível, vê-lo em si, como alguém menos detentor de beleza e luz apenas por manifestar as disrupturas de sua atual organização interior mal articulada.

São mil e um jeitos ou mais de se agir e comportar, são formas infinitas de se apresentar em um universo tão infinito quanto a infinita criatividade e beleza de Deus. Porém, as pessoas insistem na dicotomia de que o divino é quem fez tudo o que nos preenche e cerca, mas que, ao mesmo tempo, existe a possibilidade de alguém não agir de maneira divina - não mastigar a comida de maneira divina, não andar de maneira divina, não rir em tons divinos. Mas como o Deus delas é metido, não acham?

Existem tendências comportamentais daqueles que lapidaram mais seu corpo físico e emocional diante a exuberância da própria alma, porém, como poderia alguém ser menos divino por ser menos lapidado? A ilusão se esconde, ou melhor, se manifesta na mentalidade humana das maneiras mais sutis e nos pequenos buracos de nossa consciência podem habitar preconceitos que nós nem imaginamos.

Por isso, digo-vos, aonde habita a ilusão, não habita a sanidade, mas aonde habita a sanidade, há a compreensão da ilusão. Só é são em sua mente aquele que compreende os sentires e achares do outro mesmo que não concorde com eles, pois, tendo lapidado a si próprio, conhece as mazelas humanas que levam o ser a limitar sua visão e padronizar seus conceitos de divino.

Se você não possui um preconceito, mas não consegue discorrer sobre a ilusão de outra pessoa à ponto de entendê-la, há uma barreira em si que não permite mergulhar profundamente nesse outro. E qual barreira será essa?

Talvez você tenha se tornado divino demais para compartilhar da desarmonia do seu próximo? Talvez você até tenha evoluído bastante, mas esteja num pedestal alto demais agora, distante demais da própria sombra e, principalmente, da união com o seu próximo.


Não, não estou dizendo aqui que você deva sentir a dor ou virar heroi de todos aqueles que cruzarem seu caminho e que possuam suas limitações visíveis à você. Quero dizer, apenas, que, no seu trabalho pessoal de sua grandiosidade como ser divino, faz parte descer do céu de vez em quando e aceitar tudo o que há de "não bonito" nas outras centelhas da Criação.


                                         
fonte aqui
Você se pergunta, por que, alguém tão conhecido como eu posso estar aqui falando isso para vocês, em um texto simples, por uma garota que não está inserida nos grandes canais dos ditos espiritualistas contemporâneos. Porque eu não estou no pedestal, eu não estou longe, nem os anjos e nem arcanjos, nem nenhum mestre...nem ninguém.

Todos os seres da Criação estão perto uns dos outros e a distância que vocês criaram é parte da ilusão deste mundo. A necessidade de se portarem como grandes devotos cheios de rituais para nos acessarem é parte da ilusão deste mundo. Acharem que não estamos vendo vocês o tempo todo e que não sabemos de seus dissabores, dores, vitórias e sutilezas é parte da ilusão deste mundo.

Quando vocês estão dormindo, teus guardiões estão zelando por vocês. Acordados, idem. Quando vocês precisam de alguma guiança diferente, teus guardiões podem chamar mestres para vir ajudá-los. Aqui estou eu. Perto, do lado, falando como vocês, rindo com coisas que vocês riem, sentindo as coisas que vocês sentem e zelando pelas vossas consciências para que, quando vocês se considerarem evoluídos, não se afastem de si mesmos como tendem a fazer conosco.

Sou e somos muito gratos pelas orações sinceras e rituais, sim. Cada gesto que vier do coração, sendo mais ou menos pomposo, com mais ou menos adorno, com voz ativa ou em silêncio, cada pensamento verdadeiro... somos gratos, pois isso nos toca e sempre ouvimos.

O resumo do que quis dizer hoje é que vocês devem prestar atenção aos pequenos preconceitos, pois os grandes, logo chamam à atenção e há uma resposta - normalmente, isso facilita de a pessoa superá-lo em si. Mas os pequenos permanecem, sutís, discretos, ferrenhos, anos ou vidas à fio, poucos os vêem, quase ninguém se ofende, pois é tão discreto diante de tantas coisas gritantes que se mostram à frente deles. Os pequenos são tóxicos e venenosos para quem é alvo, mas, principalmente para quem os alimenta.

Nós obviamente percebemos, observamos, mas, confesso, que tendem a ser tão sutis em suas manifestações que é difícil colocar vocês em situações que façam com que se enxerguem, ou seja, em nosso trabalho de mentorado e mestrado, faz parte levá-los à situações aonde percebam com mais nitidez o reflexo de seus pensamentos por resultados externos.
Faz parte ajeitarmos à situação para que vocês percebam com clareza que a lei da atração ( de que atraem de volta tudo o que emanam) é eterna e imutável, assim, sentindo as dores dessas consequências, vocês olharão para si próprios e buscarão a mudança.

fonte aqui

Os pequenos preconceitos, queridos, são grilhões finos de titânio nos pés de muitos de vocês. Eles não chamam à atenção de si próprios e nem dos outros, porém cabem à vocês mesmos se autoconhecerem, se analizarem e rompê-los de uma vez. O que torna o preconceito algo difícil de ser rompido, não é ele em si - pois ele é só um ponto de vista - é o apego que seus donos tem por ele, é o complicadíssimo esquema mental que vocês montam para sustentá-lo. Afinal, é preciso um esforço tremendo para alimentar uma ideia de separação ou inferiorização em um universo inteiro composto por filhos do mesmo Deus, de mesma matéria primordial e que são amados e zelados igualmente.


O preconceito exige muita energia, muita discussão, muito trabalho para ser desenvolvido, comprovado, mantido. O medo o alimenta, muitas vezes, é um grande combustível, assim como o complexo de inferioridade. O medo e o complexo costumam ser mais visíveis, pois doem mais em vocês, incomodam muito, dão mais resquícios e, trabalhá-los é o primeiro passo para poderem ser felizes e se conectarem de verdade com o universo. 

O preconceito é uma das principais barreiras que o ser humano usa para diferenciar-se do outro quando não conhece a si mesmo. Afinal, por não conhecer-se a si mesmo, não sabe o que o torna especial ou único e corre o "sério risco" de se confundir ao se aproximar demais de alguns outros e perceber o quão parecido é com os mesmos. Corre o risco de descobrir que tudo o que ele apontava no outro, era o que incomodava consigo mesmo.

Nós somos todos próximos e muito mais parecidos do que a insanidade permite que vejam. Anjos, homens, demônios, obsessores, arcanjos, mentores, exús, animais...somos todos próximos demais e, quando começarem a perceber isso, que não lhes sirva de vaidade e nem de autojulgamento, que sirva apenas para amarem e respeitarem todas as facetas de si mesmo, dos outros... todas as facetas de Deus manifestado em cada partícula que os compõe.

Orem e vigiem, orem e vigiem, cada porta, cada esquina, cada armário, cada rachadura que há no interior de vocês. E busquem a verdade, pois só essa os curará da ilusão.

Pela grande visão do Todo, pela honra de cada centelha que compõe o nosso grandioso lar, pela doçura e simplicidade da vibração de cada coração que temos a graça de poder ouvir bater.

Sou grato pela atenção e pela oportunidade.

Mestre Kuthumi "

pela médium Maria Fernanda
da página oficial Alaluchi.blogspot.com

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